Sumário
VOCÊ JÁ JOGOU ALGUM DESSES GAMES? Existem games da Sega que nem mesmo os super fãs conhecem. Vamos dar uma olhada rápida em vários jogos desconhecidos do grande público?
Introdução
Desde que passou a criar jogos eletromecânicos, a Sega investiu pesado no mundo do entretenimento. Experimentou muitas possibilidades e não se entregou as limitações técnicas. Esse espírito desenvolvedor é a principal razão de tantos serem fãs de suas franquias. Mas, seja por um motivo ou outro, muitos jogos foram esquecidos ou se tornaram completos desconhecidos das gerações que viveram os anos 80, 90 e 2000. Alguns destes jogos até bem recentes.
Por conta disso, decidi separar alguns jogos curiosos, sejam eles bons ou ruins, que a Sega desenvolveu ao longo de sua história e, são pouco conhecidos. Uma viagem interessante e curiosa pela história da empresa e dos videogames em si.
OBS: Provavelmente, alguém já jogou pelo menos metade desses games ai. Eu sou um destes. Mas, poucos tiveram a oportunidade de tê-los jogado em suas plataformas originais e não em emuladores ou relançamentos para coletâneas de consoles modernos.
SEGA MOTOPOLO: 1968
Você gosta de jogar aqueles ”totós-mini futebols” e ”disk soccers” nos shoppings? Então, que tal um jogo que mistura tudo isso com um game eletromecânico de polo com MOTOS? 😉
SEGA STUNT CAR: 1970
Um pinball um pouco diferente: no lugar dos flippers (raquetes) você tem um carro dirigido por um dublê diehard! Pra falar a verdade,esse game é quase um ”Pong” ou um ”Breakout” versão fliperama! Não chega a ser algo muito diferente e inovador em questão de mecânica de jogo… mas, com certeza é um conceito divertido e muito criativo!
Obs: só o que é de lascar é que o carro com o qual jogamos (o de número 93) é BRANCO e não VERMELHO como nas ilustrações do flyer da máquina! 🙁 Ou seja, já era mania, desse tempo, termos ilustrações que não condiziam com o jogo em si. 😛
SEGA LUNAR RESCUE: 1973
SEGA MOTOCROSS\ SEGA MOTO CHAMP: 1973
Jogo eletromecânico de corrida da Sega bem impressionante e divertido. Muito raro… e o video abaixo mostra uma dessas máquinas sendo restaurada. Observem o controle (em forma de guidão de moto) e as engrenaGens e motores internos do aparelho em funcionamento. O objetivo era simplesmente sobreviver o máximo de tempo, evitando tocar nas motos adversários e ”sair da pista”.
HEAVYWEIGHT CHAMP: 1976
Segundo os estudiosos da história dos jogos digitais, este provavelmente é o primeiro jogo de luta, ”mano-a-mano”, um contra um, dos games!
OBS: Infelizmente não existem videos de boa qualidade desse jogo em movimento na internet. 🙁
A Sega fez remakes e reutilizou o título ”Heavyweight Champ” várias vezes, em outras versões, nos anos 80 e 90.
Mas, na maioria das vezes, ou a Sega MUDOU a mecânica do jogo ou, apenas, rebatizou um jogo de boxe que ela já tinha lançado… como foi o caso do game estrelando James Buster Douglas.
O motivo disso é que a Sega só tinha o direito de usar o nome do atleta (que tinha derrotado Mike Tyson, na época) nos EUA e não no restante do mundo. Como não era de interesse da empresa renovar contrato ou ter de pagar MAIS para usar o nome de Douglas (após derrotar Tyson, ele ficou pouco tempo com o cinturão dos pesos-pesados e foi nocauteado pouquíssimo tempo depois), a saída foi usar o nome de seu clássico game de boxe na versão mundial do cartucho!
HEAD ON\ PACAR:1979
Em 1979, Sega (com a assistência da Gremlin) lançou um game (chamado ”Head On”) de corrida em um labirinto, onde o jogador controla um carro que precisa apanhar TODAS AS BOLINHAS\PÍLULAS pelo cenário, para poder passar de fase. Lendo assim até parece que a Sega copiou a Namco e lançou um ”Pac-man de carros”. Porém, a Namco só lançou Pac-man em 1980, UM ANO DEPOIS de ”Head On”, pelo qual foi influenciado.
Mas, não parou por ai. ”Head On” ganhou uma continuação direta e outra indireta, além de vários clones, produzidos por outras empresas na época!
PACAR: 1983
Não sei se a Sega se sentiu ofendida pela Namco pegar uma ideia parecida de ”Head On”(muito embora regra e mecãnicas de jogos NÃO se patenteiam) e criar o conceito de Pac-man (que é até muito melhor). E a Namco fez a mesma coisa com outro sucesso dela, no mesmo ano: o clássico ”Rally X”. Mas, ofendida ou não, a brincadeira foi adiante, quando a Sega fez ”uma contiuação espiritual” de ”Head On” e lançaram com o título de ”PACAR”. Que nada mais é do que a mistura das palavras ”Pac” (de ”Pacman”) e ”Car” (”carro” em inglês) e lançar exatamente um ”pac man de carros”.
BODERLINES: 1981
A versão abaixo é da conversão para SG-1000, de 83, o console que viria a ser substituido pela Sega Mark III (e este reformulado para se tornar o Master System): Para ser honesto, acredito que tenha sido o PRIMEIRO game do catálogo deste console.
005 : Lançado em 1981
No papel do agente secreto SG 005 (óbvia inspiração em James Bond), o jogador deve pular de paraquedas no território inimigo e invadir seus prédios. Quando isso ocorre, o cenário muda para a parte interna do edifício, onde o espião deve roubar os arquivos secretos SEM ser visto pelos guardas, que vasculham o local (em forma de labirinto) com suas lanternas. Caso seja visto, os seguranças tentarão capturá-lo. 005 tem de sair com vida do local, ir para o telhado e esperar o helicóptero para resgatá-lo. Um jogo de ”gato-e-rato” típio de filmes de espiões. Então, embora seja possível usar sua pistola, o lance aqui é estratégia: o que tornou o arcade ”005” da Sega um dos primeiros games focados em elementos de”Stealth”.
SUBROC-3D: 1982
Considerado o primeiro game de arcade comercial a oferecer uma experiência com efeito estereoscópico funcional para o jogador: A sensação 3D era provocada por imagens individualmente enviadas para cada olho. Somada aos efeitos sonoros de alta qualidade, a sensação de liberdade para vasculhar a tela inteira em busca de inimigos (e a profundidade em primeira pessoa) tornou este um clássico obrigatório para os fãs de jogos de tiro. Provavelmente, o êxito com esta máquina influenciou jogos semelhantes que a Sega lançou depois: After Burner; Space Harrier; etc…
SUPER LOCOMOTIVE: 1982
Lançado para arcades. Uma das super machines da Sega, essa locomotiva deve se desviar de obstáculos e inimigos mudando de linha\rota e destruir as bombas jogadas contra ela, usando das bolas de fogo disparadas pela chaminé vulcan. Fases de bonus, inspiradas na mecânica de ”Space Invaders” (Taito) e ”Galaga” (Namco), entrecortam as fases. Jogo de difícil domínio no início, o que prejudicou um bocadinho o sucesso do mesmo. Mas, tem seus fãs, principalmente entre aqueles que curtem os gêneros de historias ”steam punk” e ”diesel punk”.
”Super Locomotive” não teve continuações e é outra marca esquecida da Sega. Porém, inspirou dois outros jogos que são considerados ”continuações espirituais\não oficiais\ou até ‘quase plágios”’ do mesmo:
-”Loco”, lançado pela Alligata em 1986:
”Loco” teve uma continuação não oficial pela Gremlin, desenvolvido pelo mesmo programador (Antony Crowther) chamada ”Suicide Express”: Desta vez, se trata do controle de um trem em um mundo futurista, atacado por discos voadores.
A.B.COP – AIR BIKE COP: 1990
Em um futuro cyberpunk, policiais em motos voadoras precisam de toda a sua perícia nessas super máquinas para perseguir e prender criminosos em fuga. Mas, infelizmente, leis mais rígidas (para evitar conflitos com a opinião pública) impedem que policiais usem armas de fogo, principalmente nas ruas. Logo, o Policial da Moto Aérea (A.B. Cop) precisa derrotar os inimigos atropelando e destruindo seus veículos.
CURIOSIDADE: Embora nunca confirmado, existem especulaçôes (das quais sou partidário) de que ”A.B. Cop” estar relacionado cronologicamente com a história de ”Streets of Rage \ Bare Knuckle” (cujo nome original do projeto do game era ”D. SWAT – Street Karate” com o ”D” significando ”dragon”), cuja continuação indireta é E. SWAT (isso é confirmado). Ou seja, completando as cinco letras iniciais do alfabeto: ”A-B-C-D-E”, essa seria uma pista de que as 3 franquias estão relacionadas. Streets of Rage teria sido continuado por Eswat e, por fim, por AB Cop.
THE OOZE:1993
Lançado para o Mega Drive
Dr. D. Caine descobre as ilegalidades da empresa química em que trabalha, mas é apanhado no ato. Tentam matá-lo, jogando-o nas substâncias tóxicas da fábrica e seus restos são despejados no esgoto. Infelizmente, principalmente para os inimigos, Caine se transforma num teneboso Ooze-vivo, numa mistura muito louca dos conceitos de O Monstro do Pântano (da DC) e o Toxic Avenger (da Troma). Em busca de vingança, o mutante gosmento vaga o terreno para recolher os fragmentos de seu DNA, recuperar sua essencia e atacar tudo que encontra pela frente. Sem um corpo definido, o Ooze escorre, se esparrama, absorve, derrete e captura (ou bate) nos adversários, criando pseudópodes.
KOLIBRI: 1995
Outro game bem inusitado da Sega. Provavelmente se passando no mesmo universo de ”Echo – The Dolphin”, você deve ajudar o pequeno Kolibri a derrota a estranha infecção alien que contaminou o mundo e causou um desquilíbrio na natureza, afetando todas as criaturas. Assim como ocorreu com o golfinho Echo, a Mãe Gaia decidiu escolher um herói não humano para a tarefa de salvar a Terra. A mecânica do jogo é de um shoot’em up simples, mas combinado com momentos de resolução de puzzles, como em um RPG de ação. Cenários belíssimos, que empregam a força do Sega-32X.
COSMIC CARNAGE\CYBER BRAWL: 1995
Um dos jogos de luta mais desconhecidos da Sega. Este fighting game 1 contra 1 se trata de 8 lutadores aliens (4 presiários fugitivos e 4 militares encarregados de capturá-los) usando armaduras cibernéticas, que precisam lutar a té a morte para conseguir vaga na última nave de fuga. A cada golpe certeiro, peças da armadura são destruídas, tornando o oponente mais vulnerável, como no clássico game da Taito ”Great Gurion\Gladiator”. A ideia é bem legal e os personagens são bem ”loucos”, mas a falta de carisma e a jogabilidade travada não ajudaram em nada o game. O resultado foi ser esquecido dentre os inúmeros jogos da Sega. É difícil encontrar até mesmo conversões dos lutadores pra engine MUGEN. Uma pena.
Curiosidade: um dos personagens é um guerreiro chamado de ”Naruto”. 😛
WAKU WAKU SONIC PATROL CAR: 1992
Voltado para o público infantil, este jogo fofinho do Sonic é pouquíssimo conhecido e só recentemente emulado. Ótimo para levar seu filho ou filha para esses game centers da vida e colocá-los nessas máquinas com cabine em foma de viatura policial. O Sonic quebra a ”quarta parede” o tempo inteiro e dá dicas aos pequeninos. Infelizmente… só em japonês.
SONIC COSMO FIGHTER: 1993
Caso semelhante ao game de cima. A diferença é que se trata de um shmup (jogo de nave) onde Sonic vai caçar Ivo ”Eggman” Robotnik no espaço. Para tanto, o hedgehog se utiliza de uma nave mecha, chamada de ”SG Spacy” (a cabine do arcade é um ”simulador” para crianças pequenas).
SONIC HEDGEHOG’S GAMEWORLD: 1996, para o console educacional infantil Sega Pico
Para ser honesto, TODO O CONTEÚDO do Sega Pico NÃO é conhecido pela maioria dos seres humanos fora do Japão!
Uma pena, pois é um brinquedo digital interativo muito mais interessante do que a porcaria dos tablets e ”notebooks” da Xuxa, Barbie e Monster High que tenho comprado pra minha filha, em natais passados.
ZOMBIE REVENGE: 1999
Somente lançado para os arcade e pro Dreamcast, poucas pessoas sabiam que existia esse beat’em up\Run’n’Gun da Sega que é ambientado no universo de ”House of Dead”.
PLANET HARRIERS – THE HYPER SOLDIERS OF EARTH: 2000
Continuação e evolução da franquia ”Space Harrier”. Agora você pode escolher entre 5 personagens: Glenn; X; Cory; Nic; e o quinto é destravável: Opa-Opa, o primeiro mascote da Sega e da série Zillion! Até 2 jogadores simultâneos.
*Sega System 32 hardware: se prepare para ver os jogos de uma das placas mais avançadas e esquecidas da Sega…
SEGA SONIC – THE HEDGEHOG (ARCADE GAME)
Um jogo exclusivo do Sonic para arcades, com uma mecânica diferente. Ray, o macaco; e Might, o Armadilho (que quase foi o mascote escolhido no lugar do Sonic) aparecem ao lado do hedgehog nesse game que trata mais de reagir velozmente aos obstáculos. 3 player simultâneos são possíveis.
ARABIAN FIGHT:1991
Inspirados nos filmes de Sinbad, Alladin, além das obras clássicas em stop-motion do mestre Ray Harryhausen, temos um beat’em up com temas épicos e cenários fantásticos. Os personagens sofrem um efeito de ”zoom in” e ”zoom out” conforme sobem ou descem a tela, se aproximando ou se afastando da câmera. Os 4 heróis também poder invocar magias de ataque em área, paralisando a tela (com uma animação) e limpando todos os inimigos do local, como em ”Golden Axe”, ”Streets of Rage 1” e ”Shinobi”. Infelizmente, não conseguiu ser tão empolgante quando os jogos citados e não ganhou uma portabilização pros consoles.
Jogatina com outros personagens:
SPIDERMAN – THE (ARCADE) VIDEO GAME:1991
Homem-Aranha precisa enfrentar toda a sua galeria de inimigos, passar pelo Rei do Crime e derrotar Doutor Destino Dr. Doom) na Latvéria, se quiser impedir que os vilões utilizem um artefato de grande poder. Mas, esta é uma missão grande demais para o Aracnídeo resolver sozinho. Portanto, ele precisará da ajuda de sua ex-namorada e combatente das ruas Gata Negra e de dois outros heróis: Gavião Arqueiro e Namor, o Sub-Mariner (chamado de ”Principe Submarino” no Brasil, o que matou o trocadilho do nome original). O curioso é que o Aranha já se encontrou com quase todos os personagens da Marvel, mas NUNCA fez uma equipe especificamente com esses 4 ao mesmo tempo. Ele já fez parte do Quarteto Fantástico substituto (ao lado de Hulk Cinza\Verde; Wolverine; e Motoqueiro Fantasma 2\Danny Ketch).. já fez parte da Fundação Futuro… é um Vingador e aliado dos X-men e outros grupos. Amigo do Demolidor, Luke Cage e outros heróis urbanos… mas decidiram formar um quarteto bem inusitado e nunca visto nas HQ’s d herói. Mas, isso não impediu de nos divertirmos com um jogo de beat’em up espetacular! Além de ser o ÚNICO game, até hoje, onde podemos jogar com Namor e a Gata Negra. Gavião Arqueiro, por outro lado, é o segundo game (de três) em que está disponível.
Outro game legal da Sega que NUNCA recebeu conversão para os consoles da casa ou na concorrência. Não creio que tenha sido apenas a não renovação de direitos autorais. O jogo fez um relativo sucesso nos arcades, apesar de poucas pessoas terem conhecido na época. Chegou a ser considerado a resposta da Sega aos beat’em ups ”Captain America & Avengers” (clássico da Data East) e os ”Tartarugas Ninjas” (4 jogadores) e ”X-men”, lançado no ano seguinte (com versões de até 6 jogadores), da Konami.
ABAIXO: Jogatina com os 4 personagens ao mesmo tempo, todos controlados simultâneamente pelo mesmo jogador (usando do macete no emulador de configurar todos os botões dos 4 controles para as mesmas teclas):
GOLDEN AXE – REVENGE OF THE DEATH ADDER\ GOLDEN AXE 4
Outro jogo desconhecido por muitos. ”Golden Axe – A Revanche de Death Adder” é o terceiro jogo da série para os arcades (se formos contar o jogo original e o segundo, do Mega Drive, que foi portabilizado pos fliperamas depois). E, dentro da cronologia oficial, seria o equivalente ao ”Golden Axe 4”: depois do ”Golden Axe 3” do Mega Drive, quando o casal Ax e Tyris já não existem mais e seus descendentes assumiram sob a tutela do aposentado e idoso Gillius Thunderhead; e antes do último jogo ”Golden Axe The Duel”. Não estão sendo contados os dois games ”Golden Axe RPG” e nem ”Beast Riders”.
BURNING RIVAL: 1992\3
Não tem muito o que se dizer a respeito deste esquecido jogo de luta da Sega. Lançado quando ”Street Fighter 2” ainda estava curtindo seu auge e co-produzido pelo mesmo criador do vindouro ”Virtua Fighter” e ”Shenmue”, esse belíssimo jogo, super bem animado, acrescentou muito pouco ao gênero. Um grupo de lutadores fora-da-lei de várias partes do mundo se reunem em uma fictícia cidade canadense (”Destiny City”) para decidir quem é o mais forte.
HOLOSSEUM: 1992
4 constructos digitalizados de lutadores do século XX se enfrentam em uma arena holográfica, para o deleite de curiosos de um futuro próximo.
Segundo e último game da Sega a usar a tecnologia holográfica. O primeiro foi o famoso ”Time Traveler”… que muitos já ouviram falar, mas é outro game que pouca gente jogou. Infelizmente, ambos os jogos são vistos mais como curiosidades, hoje em dia, do que games clássicos. São máquinas difíceis de serem achadas… são caras e o emulador para o Holosseum, como vocês podem ver no video acima, NÃO faz justiça ao espetáculo que é o arcade real e a experiência oferecida (como mostrada no video abaixo):
Para completar o problema… só temos 4 lutadores disponíveis selecionáveis, NENHUMA história, NENHUM chefão e NENHUM cenário. O que acabava tornando ”Holosseum” uma máquina cara apenas para servir de experiência com hardware e nada mais.
E, então curtiram? Comentem abaixo o que acharam. 😉
Atualiazado em 24/07/2018 por Daniel Gularte