Sumário
Após o lançamento do Dynavision III em 1992, a Dynacom decidiu desviar do padrão e lançou um clone de NES diferenciado, o Handy Vision, o console que vendia a praticidade de leva-lo para qualquer lugar e joga-lo sem necessitar da instalação de qualquer cabo.
O Console
Embora com a aparência e tamanho de um portátil, exceto pelo fato de não possuir uma tela, o Handy Vision é um console. O que o diferencia da grande maioria dos outros clones de NES é sua praticidade. Pequeno, compacto e fácil de se transportar, bastando conectá-lo ao televisor via sinal RF, através da antena nele embutida, e sintoniza-lo no canal 12 ou 13 para começar a jogatina. Sua alimentação funcionava via pilhas. Embora ele funcione sem a necessidade de cabo algum, ele também apresentava opções de ser jogado via cabo, podendo ser ligado no televisor através de cabo RF e deixar sua alimentação a cargo de sua fonte externa. Seu controle era no próprio console, tendo o Liga/Desliga na lateral, uma cruz para a movimentação, os botões A e B e também suas versões turbo, e mais 3 botões centrais que eram o Start, Select e Reset. Além de todos esses, ele tinha o botão de ejetar o cartucho inserido nele. Apresentava uma entrada para o controle do jogador 2 em sua lateral e seu slot de cartucho funcionava com ambos os padrões de pinagem japonês e americano.
Jogos
Contava com toda a biblioteca de jogos americanos e japoneses de NES em questões de compatibilidade, embora geralmente esse vantagem fosse limitada ao jogos lançados por aqui na maioria das vezes. outro diferencial é que ele possui instalado nele um Game Genie, um software para vídeo-games que serve para trapacear e até manipular aspectos do jogo, algumas vezes sendo possível também acessar alguma funções escondidas no jogo.
Mercado
Foi lançado no mesmo ano que o NES oficial chegou ao Brasil. Sua campanha publicitária o vendia como um Turbo PAD e controle remoto num console, exaltando sua suas capacidades como transmitir sem fios as imagens e sons dos jogos para qualquer TV, aceitar cartuchos tanto do padrão de pinagem japonês quanto americano e a facilidade de transportá-lo para qualquer lugar sem a necessidade de qualquer desmonte. Além disso também exalta que custava em Cruzeiros Reais e não em Dólar. Seu lançamento tardio provavelmente prejudicou sua vendas. Hoje é um console considerado raro e uma bela peça para uma coleção de vídeo-games,
Ficha Técnica
Geração: Terceira
Fabricante: Dynacom
Origem: Brasil
Lançamento: 1993
Mídia: Cartucho
CPU: Ricoh 2A03
Controles: Integrados no console, com uma porta para conectar o controle do segundo jogador
Referências
Ultimate Console Database
Sega Brasil
Brazilian Clones
Atualiazado em 02/05/2017 por Daniel Gularte