Sumário
Após sua primeira boa experiência no ramo dos consoles com o popular Dynavision, a Dynacom decide voltar para a cena mais uma vez em 1989 com o Dynavision 2, aonde teve de enfrentar uma concorrência pesada, ironicamente fortalecida pelo seu próprio console.
Introdução
Durante um dos piores períodos da história dos vídeos games o Brasil estava sob a “Lei de Reserva de Mercado”, uma lei que no papel proporcionava um ambiente propício para o florescimento do mercado tecnológico nacional, mas na prática punia a população limitando suas opções de consumo ao dificultar a importação de eletrônicos, principalmente da área de informática, e juntamente com a “Secretaria Especial de Informática” após decisões legais acabaram catalisando atividades ilegais como o contrabando e pirataria.
No início da década de 90 haviam poucas empresas no ramo dos vídeo games, e umas das pioneiras era a Dynacom, juntamente com a Canal 3, que já era conhecida no cenário nacional pela fabricação de cartuchos para o Atari desde 1981. Percebendo mais oportunidades na área eles decidem entrar no ramo da clonagem de consoles com o seu primeiro vídeo game, o Dynavision, baseado no Atari e que serviu de referência para o seu próximo console, o Dynavision 2.
Após o natal de 1983 as concorrentes da Dynacom aprenderam com a excelência do Dynavision que um clone não precisa ser apenas uma cópia, mas que podia também trazer melhorias consigo. O Dynavision tinha um hardware considerado superior até mesmo que o do próprio Atari 2600, e como resultado as concorrentes da Dynacom copiaram a estratégia que as derrubou e aplicaram na geração de consoles seguinte, trazendo clones tão bons quanto os originais e fazendo a Dynacom provar do próprio remédio. Em Maio de 1989 o Dynavision 2 é lançado, sendo o primeiro clone compatível com o Nintendo no mercado nacional.
O console
O design do Dynavision 2 é herdado diretamente do primeiro console – que por sua vez tem seu design derivado de uma vitrola – com o diferencial de ser na cor branca. Ele também apresentava duas variantes, uma com um painel de três e outra de cinco botões, dos quais três eram os botões de “On”, “Off” e “Reset”, e os outros dois botões de “Start” e “Select” estariam no painel ou no controle. Além disso, o console usava o padrão de cartuchos Japonês de 60 pinos, diferente do padrão americano de 72, sendo necessário um adaptador para se usar cartuchos de padrão não oriental.
Embora os contoles do Dynavision fosses alvos de elogios o mesmo não podia ser dito para os controles do Dynavision 2. O joystick tinha dois botões, um em cima do palito direcionador e outro logo abaixo dele, mas embora dois botões não fosse algo ruim por si só, o posicionamento deles causava grande desconforto.
Curiosidades
- Os botões do painel do jogo são sensíveis ao toque.
Ficha Técnica
Geração: Segunda
Fabricante: Dynacom
Lançamento: 1989
Controles: Dois joystics
Cartuchos: 60 pinos
Referências
1983 + 1984: Quando os videogames chegaram – (Pag 56, 57, 89)
A Odisséia dos Nintendinhos Genéricos
A guerra dos clones: O mercado de games não seria o mesmo sem eles
A história da Dynacom e seus consoles
Bons tempos!!!! Boas festas a todos e feliz 2020!!!!
foi aonde vi e joguei o jogo Karateka e super mario bros!!!! controles eram bons…mas alguns jogos não ficavam interessante utilizá los, porque a resposta não era de acordo com a jogabilidade do jogo…exemplo: ninja gaiden 3!!!! Mas, tenho boas lembranças sobre o video game… Quase comprei uma vez, quando fui comprar já tinha saído de linha e estreado o sucessor: Dynavision 3…Mas eu queria mesmo era o branquinho e tradicional!!!! Seria mais ou menos dizer que queria o top game vg 3000 e não o turbo game!!!! bons tempos!!!!