Cláudio CJ morava na cidade de São Paulo, e nos contou que era fim de ano de 1984, quando o Atari era uma grande febre e só se comentava sobre ele entre amigos, pais e crianças. Ele então resolver adquirir uma unidade do aparelho e foi em várias lojas da cidade, sendo que em nenhuma o aparelho estava disponível. Em uma delas, as Lojas Cem, era possível deixar pago o valor do videogame e pegar o aparelho quando chegasse o próximo lote, mas sem previsão de data. Cláudio concordou com o negócio e após 15 dias recebeu o comunicado que seu Atari estava na loja.
Seu Atari veio com apenas um jogo (Pitfall) e através de um amigo que também tinha um, emprestou um outro jogo, River Raid. Clúdio lembra que ele gostava mesmo era do jogo Pitfall, jogando por alguns meses e foi quando percebeu que o tempo passava e ele continuava jogando cada vez mais.
Um dia Cláudio colocou o aparelho na caixa e o levou para guardar na casa da sua mãe, que morava na cidade de Botucatu, interior do estado de SP e com o dia a dia de vida nunca mais o tirou da caixa. Só agora, mais de 30 anos depois, Cláudio resolveu dar um destino ao seu videogame, e fazendo uma pesquisa na internet encontrei o Museu Bojogá. Ele entregou em contato e enviou seu Atari.
Hoje o aparelho de Cláudio está em nosso acervo e foi devidamente inventariado. Data de dezembro de 1984 e sua história está registrada aqui em nosso museu. Você também pode fazer parte do nosso projeto de preservação histórica dos games no Brasil doando seu aparelho para nosso acervo. Basta seguir as instruções clicando neste link.
lembro que nos anos 80 quem tinha video cassete e atari era considerado rico, lembro!!!! Joguei pouco no Atari original…apenas nos clones mesmo, eu tinha um VG 3000 da CCE, bons tempos de antigamente!!!! valeu!!!!